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ARJOWIGGINS comemora aniversário de 35 anos de história no Brasil com funcionários
Fabricante comemora seus 35 anos de história no Brasil com uma apresentação exclusiva do pianista e maestro João Carlos Martins para colaboradores e convidados
A Arjowiggins comemorou com seus colaboradores e convidados os 35 anos de atuação do Grupo no Brasil com a apresentação exclusiva do pianista e maestro João Carlos Martins com a Orquestra Camerata Bachiana e participação especial do tenor Jean William pelo projeto "Na roda com o maestro", na noite do dia 15 de setembro em Salto, interior de São Paulo, onde está sua fábrica no país.
Após o coquetel reservado a mais de 450 convidados presentes, o radialista Gasparini Filho iniciou a cerimônia recordando a trajetória de superação do Grupo Arjowiggins que transformou a Fábrica de Salto na primeira e única produtora de papel-moeda na América Latina, há 35 anos.
E para celebrar as conquistas, a empresa vem comemorando com a comunidade saltense por meio de diversas ações culturais. Para homenagear a Arjowiggins, Dcolor Produções Culturais, representada por Antonio Fernando Bonini, entregou ao presidente da empresa, Michel Jacques Giordani, um quadro do projeto “Na roda com o maestro” que simboliza o seu apoio à difusão da cultura como forma de inclusão social.
Emocionado, Giordani, que está há 32 anos na empresa, recordou dos diversos desafios vencidos e que hoje, Salto, como a unidade é conhecida dentro da companhia, conquistou um espaço de destaque no Grupo Arjowiggins Security, assim como João Carlos Martins superou as adversidades físicas.
Ao subir ao palco o Prefeito da Estância Turística de Salto, José Geraldo Garcia, convidou Giordani a ficar ao seu lado e lembrou que a Arjowiggins é a empresa mais antiga do município e produzindo papel desde a sua fundação. “A história de superação desta fábrica é a mesma da cidade de Salto que lutou por sua independência e vem conquistando posição de destaque no estado de São Paulo”, contou Garcia e finalizou parabenizando pela forma com que a Arjowiggins está celebrando seus 35 anos com a comunidade.
Em seguida, o filme “Quis o destino”, de Ricardo Carvalho, contou a história de vida do pianista e maestro João Carlos Martins, emocionando a plateia pelo seu amor à música.
Ao entrar no palco com a Orquestra Camerata Bachiana, composta por nove músicos, João Carlos Martins iniciou a apresentação contando que mesmo após 19 cirurgias, uma lesão cerebral e sequelas pelo esforço repetitivo com as mãos, “eu consegui manter a chama da música viva e concluir a gravação da obra completa de Johann Sebastian Bach para teclado, sempre lutando contra as adversidades.” Aos 63 anos, Martins ficou impossibilitado de tocar piano profissionalmente e encontrou na regência o caminho para manter-se próximo à música. Em oito anos, ele já realizou mais de mil apresentações no Brasil, no exterior e também nas periferias de São Paulo para 1200 crianças menos privilegiadas, “num trabalho que me emociona profundamente”, confessou Martins. Na sequência, ressaltou o talento dos jovens músicos presentes na Camerata, bolsistas da Fundação Bachiana.
Nesta especial apresentação, Martins assumiu o piano e tocou de uma forma emocionante composições de Mozart, Baden Powell, Michel Legrand, Piazolla e a música tema do filme “Cinema Paradiso” em homenagem a Ennio Morricone.
Em diversos momentos, Martins fez a plateia rir ao contar piadas e sobre a sua trajetória em busca de uma solução para a mão direita. “As adversidades que atingem o físico você pode tratar com humor para mostrar amor à vida” ensinou o pianista e maestro.
“Trem das Onze”, de Adoniran Barbosa, foi a única música que Martins regeu a orquestra e o público, que foi carinhosamente convidado a cantar, juntamente com a participação de Jean William, “jovem tenor da Fundação com talento extraordinário que ainda dará muito orgulho ao nosso país”, profetizou o então Maestro. O tenor impressionou a todos cantando ainda “Por una cabeza” e “My way”.
E para finalizar e emocionar ainda mais a todos, Martins fez um dueto com o jovem violinista Renato Bernardo executando a música tema do filme “A lista de Schindler” e o Hino Nacional Brasileiro em um solo no piano.
A plateia aplaudiu em pé, por vários minutos, como homenagem a este exemplo raro de superação e músico respeitadíssimo no cenário musical.
“Foi maravilhoso! Fiquei tão emocionada quando ele contou que nunca mais poderia tocar piano e vejo ele aqui, na minha frente, tocando ‘o piano’... É uma lição de superação”, contou emocionada ao lado da sua filha, Magali Cavagliero, funcionária há 22 anos da Arjowiggins.
Ao final, os convidados levaram para casa uma foto como recordação da noite e uma entusiasmante lição de superação para uma vida toda, além de ter participado de um momento especial da história dos 35 anos da Arjowiggins no Brasil.
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