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Artigo Embalagem: Cervejas especiais: conheça 7 segredos para criar uma embalagem vencedora

Artigo Embalagem: Cervejas especiais: conheça 7 segredos para criar uma embalagem vencedora
Nunca os apreciadores de cerveja foram tão bem tratados como hoje em dia. Além de prateleiras lotadas dos mais diversos tipos e nacionalidades de cervejas, nos últimos anos tem crescido a presença de cervejas especiais no mercado. Tendência internacional, as microcervejarias estão renovando o setor. Geridas por pequenos empreendedores ou simples amantes da bebida, são elas as responsáveis por trazer sabores inovadores e propostas diferenciadas para o público.

Em outros países há cervejas com sabor de leite, banana, chocolate, crème brûlée e até bacon. Aqui no Brasil, já existe até uma faculdade de cerveja e malte, em Blumenau (SC). Mas, o que é preciso para uma cerveja fazer sucesso? Para Adriano Pantani, sócio fundador do estúdio paulistano Designluce, “uma boa embalagem é tão importante quanto uma receita diferenciada e consistente”. Apreciador de cervejas e de embalagens, o designer listou sete passos para se criar um produto vencedor.
 
1. Cerveja especial, embalagem especial

Em primeiro lugar o produto deve ser realmente diferenciado, criado segundo uma grande receita. Sem isso não há embalagem especial. A embalagem e o naming traduzem a alma do produto e formam um conjunto que só pode ser vencedor. Uma cerveja especial tem que ser especial, deve ter uma história especial, uma tradição especial. Como o público deste tipo de cerveja está sempre experimentando novas marcas, a experiência de degustação deve ser impecável. A embalagem precisa informar tudo isso.

2. Embalagens que caibam no orçamento

Dentro do que o produtor pode bancar para a embalagem é preciso ter uma margem de lucro compatível. Quanto maior a sofisticação (o que não significa luxo), a tendência natural é que seja maior o custo da embalagem e menor a margem de lucro. Tendo isso bem equacionado o projeto da embalagem pode incluir de tudo, frascos com shape exclusivo, rótulos com plantas exclusivas, papel de alta qualidade, impressão de alta qualidade, acabamentos gráficos especiais. Estes itens fazem a diferença num projeto de embalagem quando harmonizados.

3. Apreciador gosta de informação

O comprador dessa categoria lê o rótulo, busca ingredientes especiais, diferenciados, a origem dos mesmos, o processo de produção, o local de fabricação, a qualidade da água. Tudo deve ser informado de maneira direta, mas elegante no rótulo.

4. A cerveja deve passar uma mensagem

O conjunto de informações deve ser harmônico e surpreendente. A boa sonoridade do naming é uma informação. O shape do frasco é outra informação. A cor do vidro versus o tipo de cerveja (pilsen, lager, escura, forte, etc) é uma outra informação, o design do rótulo é uma informação. E obviamente o produto em si, que deve ser único, precisa ter seus ingredientes e características rigorosamente informados no rótulo, discretamente, sem alarde.

5. Bons conceitos vendem mais

As cervejas especiais têm sempre um grande produto e uma grande história ou mito para ser contado. Isso se faz também com materiais de merchandising e mídia. O varejo deve aproveitar esse investimento das cervejarias. Este tipo de material precisa ser de bom gosto e bem produzido. Com este tipo de investimento o produtor melhora suas vendas e ajuda na construção da marca da cerveja.

6. A comunicação da embalagem não basta

Mais do que a embalagem, é interessante o apoio no ponto de venda com luminosos, geladeiras, brindes especiais como copos, tulipas, etc. O público de cervejas especiais não é fiel a uma única marca. Ele busca conhecer muitas, para ter um conhecimento cada vez melhor sobre os diversos tipos de cerveja. Trazê-lo de volta à sua marca, depois de degustá-la, depende de um cuidado enorme com tudo que cerca seu produto. Qualidade impecável, apoio, comunicação, distribuição perfeita.

7. Rótulo é coisa séria
 
As restrições que existem para cervejas especiais são as mesmas para as cervejas “mainstream”. O rótulo deve indicar claramente o tipo de cerveja que contém, o volume e teor alcoólico. Existe restrição para a denominação “cerveja artesanal”. A fabricação deve ser mesmo artesanal, o Ministério MARA é rigoroso neste ponto.

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