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Crescimento do mercado editorial brasileiro movimenta a produção de adesivos industriais
A primeira pesquisa de vendas de 2018, referente a janeiro, motivou o otimismo do mercado editorial em razão do aumento de 4,19% no volume de vendas e 14,05% no faturamento em relação ao mesmo período de 2017, aponta o levantamento do Painel das Vendas de Livros, pesquisa mensal realizada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e pela Nielsen. O bom resultado foi uma continuação de uma retomada em 2017, quando houve incremento de 6,15% em faturamento após dois anos de crise.
O mercado editorial deve seguir este fluxo de crescimento. Depois de realizada a Flip (Feira Literária de Paraty), em julho, aconteceu neste mês o evento que tem como função atiçar ainda mais o interesse dos leitores brasileiros e, por consequência, as vendas: a Bienal do Livro de São Paulo. Neste ano, os 197 expositores ofereceram bons descontos desde o primeiro dia como forma de estimular os visitantes a não apenas passearem, mas comprarem publicações diversas também.
E quem também vibra com o reaquecimento, ainda que tímido, da produção de livros é a indústria de adesivos industriais. Embora a indústria do papel seja naturalmente ligada ao mercado editorial, poucos se lembram de que para manter os calhamaços de papel unidos sob uma bela capa é preciso cola.
O país conta com mais de 20 mil gráficas espalhadas pelo território nacional e a Adecol, que faz parte da H.B. Fuller, atende boa parte delas com suas opções de hot melt, ou cola quente, especial para papel. Segundo Fernando Cardoso, Gerente Comercial da Adecol, a penetração da companhia nesse segmento aumentou 32% nos últimos três anos: "Nosso produto atende as máquinas de alta velocidade destas grandes gráficas que chegam a imprimir 18 mil exemplares por hora".
O hot melt termoplástico e o termofixo são os mais encomendados para aplicações em livros por possuírem duas características fundamentais para este mercado, flexibilidade e resistência, "afinal, a cola não pode esfarelar cada vez que a pessoa movimentar as páginas", explica Ubiratan Rodrigues, um dos especialistas da Adecol em artes gráficas. De acordo com Cardoso, acompanhando o incremento do mercado editorial no ano passado, ambos os tipos de adesivos também tiveram maior saída, 41,5% na comparação com 2016.
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