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Pesquisa CBL/SNEL/FIPE mostra subsetor de livros científicos, técnicos e profissionais na liderança

Pesquisa CBL/SNEL/FIPE mostra subsetor de livros científicos, técnicos e profissionais na liderança
O subsetor de livros Científicos, Técnicos e Profissionais (CTP) registrou resultados positivos em praticamente todos os indicadores apurados pela pesquisa “Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro”, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (FIPE/USP) sob encomenda da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e do Sindicato dos Editores de Livros (SNEL).

Em 2011, a categoria vendeu 35,8 milhões de exemplares, que se traduziram em um faturamento de R$ 910 milhões – o aumento de, respectivamente, 38% e 23% em relação a 2010, foi superior à variação de todos os outros segmentos.

O resultado foi anunciado nesta quarta-feira, 11 de julho, na sede da CBL, em São Paulo.

A diversidade de títulos também cresceu, com a oferta de 11.976 obras, 7,3% mais do que no ano anterior. Outro ganho para o leitor foi a expressiva queda de 9,43% no preço médio – de R$ 28,64 por exemplar em 2010, para R$ 25,94 no ano passado.

Como nos anos anteriores, o mercado (leia-se instituições privadas e público em geral) encabeçou a lista de compradores. Da produção de 36,6 milhões de exemplares, adquiriu 34,4 milhões (34% mais do que em 2010). Coube ao governo a aquisição de quase 1,5 milhão de exemplares, que, apesar de comparativamente tímida, representou um salto de 385,5% frente aos 304 mil livros comprados em 2010.

Finalmente, em conteúdo digital, a área de CTP mostrou a segunda melhor performance. Com 856 títulos e faturamento de R$ 319,5 mil, ficou atrás apenas do segmento de obras gerais – 4.131 títulos e R$ 399,5 mil de vendas.

A maior facilidade de acesso a cursos de nível superior e técnico e a demanda do mercado por profissionais bem formados vêm alavancando a performance desse segmento. O Censo da Educação Superior, divulgado pelo MEC em 2011, por exemplo, mostra que, em dez anos, houve um aumento de 110% no número de estudantes em cursos de graduação – de 3 milhões para 6,5 milhões de brasileiros ingressaram nessa faixa de ensino no período.

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