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Suzano anuncia investimento de R$ 1,1 bilhão em aumento da capacidade de celulose
A Suzano Papel e Celulose investirá R$ 1,1 bilhão na modernização e aumento da capacidade das unidades Mucuri (BA) e Imperatriz (MA) e no incremento e aproximação da base florestal nessas localidades.
Com isso, a capacidade total de produção da empresa chegará a 5,1 milhões de toneladas. A expectativa é de que os projetos sejam concluídos no 4º trimestre de 2017.
Na Unidade de Imperatriz, os investimentos serão amplos em todas as áreas do processo. Já em Mucuri, serão direcionados para a Linha 1, com modernização das linhas de fibras e branqueamento. “Esses investimentos atendem o nosso primeiro pilar estratégico, a competitividade estrutural. Nosso esforço é para que nossa operação consiga maximizar nossos ativos, a patamares de custos bastante competitivos“, explica Walter Schalka, presidente da Suzano Papel e Celulose.
Os investimentos serão diluídos em três anos, sendo R$ 510 milhões em 2016, R$ 585 milhões em 2017 e R$ 45 milhões em 2018, com início de operação programado para o 4º trimestre de 2017.
Suzano investirá R$ 425 milhões em produção de tissue
Serão duas linhas de bobinas de papel para papel higiênico nas Unidades Imperatriz e Mucuri, com capacidade de 60 mil toneladas cada
A Suzano Papel e Celulose investirá R$ 425 milhões na construção de duas unidades de produção de bobinas para a conversão em papel higiênico nas cidades de Mucuri (BA) e Imperatriz (MA). Cada uma delas terá uma máquina de largura dupla, com capacidade de produção de 60 mil toneladas/ano. A estratégia é atuar como parceiro industrial de players desse segmento, fornecendo os jumbos que serão convertidos no produto final, garantindo competitividade de custos e de logística.
O consumo de papel higiênico no Brasil tem migrado gradualmente dos produtos de folha simples, para os mais sofisticados, com folhas dupla e tripla. O mercado brasileiro consumiu 800 mil toneladas no ano passado. “Identificamos uma nova frente na qual conseguimos agregar valor à nossa celulose. Podemos ser muito competitivos e é isso que estamos propondo ao mercado”, afirma Walter Schalka, presidente da Suzano Papel e Celulose.
A expectativa é de que a demanda local por tissue cresça, em média, 5% ao ano. Nas regiões Norte e Nordeste, porém, o crescimento tem superado essa taxa. “Com a fabricação de bobinas na Bahia e no Maranhão, a Suzano se aproxima dos mercados mais promissores, com unidades integradas, produto de qualidade e custo competitivo, em especial na questão de logística, já que grande parte das bobinas é hoje produzida no Sul e Sudeste do país”, completa Ernesto Pousada, diretor executivo de Operações da Suzano Papel e Celulose.
Com esse projeto, a empresa também propõe uma solução definitiva para a monetização dos seus créditos de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) na Bahia e no Maranhão. Uma das maiores exportadora desses estados, a Suzano terá agora atuação no mercado interno (vendas das bobinas) para deduzir os créditos gerados no embarque de celulose.
O início das operações das novas unidades está estimado no 3º trimestre de 2017, em Imperatriz, e no 4º trimestre de 2017, em Mucuri. O investimento aprovado contempla a possibilidade de, no futuro, a empresa atuar na conversão do produto.
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