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Suzano contribui para complementar renda de agricultores com projeto de psicultura
Desde 2011, a expressão “ensinar a pescar” norteia um dos projetos socioambientais conduzidos pela Suzano Papel e Celulose nas comunidades de Córrego do Macuco em Conceição da Barra (ES), Oliveira Costa e Rio Mucuri, em Mucuri (BA). Hoje, cerca de 40 famílias já são beneficiadas após, literalmente, aprenderem a pescar.
O Projeto de Piscicultura foi idealizado pela Suzano como alternativa para a geração de renda de famílias que viviam da extração de madeira para produção de carvão. Implementado com aporte financeiro da Suzano e acompanhamento técnico também fornecido pela companhia, os agricultores estão aprendendo a tirar da água bem mais que o peixe, mas também autoestima e renda extra. A extração de madeira para produção de carvão é considerada ilegal e o projeto tem sido um incentivo ao empreendedorismo.
As famílias aprendem todas as etapas do manejo da tilápia, desde a criação dos alevinos até o beneficiamento do peixe e a comercialização da produção, que rende aproximadamente quatro toneladas todos os meses e uma renda complementar de cerca de R$ 550 por família. O trabalho nos tanques é revezado entre as famílias que dedicam parte do seu tempo à piscicultura e parte às demais atividades agrícolas, como a produção de hortaliças e mandioca, por exemplo.
De acordo com o analista da área Socioambiental da Suzano Papel e Celulose, Thiago Rizzo, desde a implantação do projeto, as famílias estão sendo acompanhadas e os resultados já mostram seu sucesso. "A Suzano tem oferecido os insumos necessários para que o projeto de piscicultura se concretize, como os alevinos, ração e materiais necessários para a construção dos tanques, assim como a assistência de técnica. São mais de 200 pessoas beneficiadas direta e indiretamente e os ganhos vão além dos financeiros. As pessoas estão aprendendo uma nova atividade e buscando complementar a sua renda”, explica.
Recentemente, a Associação Comunitária de Córrego do Macuco em Conceição da Barra (ES) inaugurou a sua sede, espaço que vem sendo utilizado para o beneficiamento da produção e também para a visitação de clientes, que já procuram a comunidade para comprar peixe fresco e as hortaliças cultivadas de forma comunitária.
Para a associada Maria D’Ajuda, desde que a parceria com a Suzano começou, a vida tem mudado bastante. "Com o projeto nossa família voltou a se reunir. Somos sete irmãos e todos trabalham um dia no projeto. Nos outros dias da semana a gente continua plantando mandioca, fazendo beiju e o dinheiro que ganhamos com o peixe estamos juntando para investir. No projeto nós aprendemos tudo, desde como cuidar do peixe até filetar e vender”, afirma.
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