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Suzano Papel e Celulose inaugura nova fábrica
A Suzano Papel e Celulose inaugurou a Unidade Maranhão, no município de Imperatriz, uma das fábricas de celulose mais modernas do mundo, com capacidade produtiva de 1,5 milhão de toneladas/ano e geração de excedente de energia de 100 MW.
Anunciada em 2008, a nova unidade entrou em operação em dezembro passado, dentro do cronograma e do orçamento previsto, e sua inauguração marca o início das comemorações dos 90 anos do Grupo Suzano e da Suzano Papel e Celulose, segunda maior produtora global de celulose de eucalipto.
Com investimento total de US$ 3 bilhões na área industrial e formação da base florestal, a fábrica atenderá, prioritariamente, os mercados europeu e norte-americano. Referência em tecnologia de ponta, a Unidade Imperatriz conta com duas secadoras e dois fornos de cal, que possibilitam maior flexibilidade operacional, maior estabilidade na produção e menores custos.
Para colocar a unidade em funcionamento, a Suzano contou com reconhecidos fornecedores de serviços e equipamentos, como Metso, Siemens, Pöyry, entre outros. Ao todo, cerca de 700 fornecedores estiveram envolvidos no projeto, dos quais 40% são do Maranhão.
A “curva de aprendizagem” do projeto é garantida em contrato com os fornecedores de equipamentos por 18 meses e a expectativa é que a Unidade Imperatriz alcance produção de 1,1 milhão de toneladas ao final do primeiro ano.
Para escoar a celulose, serão utilizados um ramal ferroviário próprio de 28 quilômetros e as ferrovias Norte-Sul e Carajás, estas duas administradas pela Vale. A carga não sofrerá transbordo até o Porto do Itaqui, por onde será exportada. “A Unidade Imperatriz tem importantes vantagens competitivas garantidas por seus diferenciais estruturais e a logística de escoamento 100% ferroviária, com exportação via Porto de Itaqui, é um dos mais relevantes, garantindo menor distância aos mercados que serão atendidos”, afirma Walter Schalka, presidente da Suzano Papel e Celulose.
Em fevereiro deste ano, foi realizado o primeiro embarque da celulose produzida na Unidade Imperatriz, com destino aos Estados Unidos. Foram enviadas 11,9 mil toneladas a três portos distintos. A fábrica em Imperatriz ocupa uma área total de 1,5 milhão de m2, sendo 96 mil m2 de área construída.
Logística
A Unidade Imperatriz está estrategicamente localizada para a distribuição de celulose a mercados internacionais, em especial Europa e Estados Unidos, garantindo um importante diferencial ao projeto, pois apresenta um ganho de quatro dias de frete em relação aos demais portos.
Para o abastecimento desta Unidade, a logística inbound será baseada em rodovias já existentes na região. Já para escoar a celulose produzida, será utilizado somente modal ferroviário até o Porto de Itaqui, em um percurso de 630 quilômetros. Esta operação está garantida por contrato com a Vale, que assume a responsabilidade pelo transporte da celulose, entre 2014 e 2043, valendo-se das Ferrovias Carajás e Norte-Sul.
A ligação entre a fábrica e as ferrovias contará com um ramal de 28 quilômetros, até a Norte-Sul, de onde percorrerá mais 100 quilômetros até a ferrovia Carajás. A empresa investiu R$ 100 milhões na construção deste ramal.
Base Florestal
A base florestal da Unidade Imperatriz começou a ser formada em 2008 e reúne a experiência de mais de 25 anos de pesquisa florestal da companhia na região, garantindo um portfólio genético apropriado.
O suprimento de madeira está, assim, garantido e virá de plantios de eucaliptos próprios e de produtores locais através do Programa de Parceria Florestal no Maranhão e Tocantins; do Programa Vale Florestar, no Pará; e de ativos florestais adquiridos da Vale, em 2009, no sudoeste do Maranhão.
Tanto a fábrica quanto as florestas da Suzano no Maranhão já contam com a certificação Forest Stewardship Council® (FSC®). O selo, concedido pela certificadora Imaflora, atesta a rastreabilidade da produção, desde a matéria-prima até o consumidor final.
Geração de empregos
A construção da Unidade Imperatriz teve início em 2011, com cerca de 2 000 pessoas e, no fim de 2012, eram 11.500 trabalhando na obra. Em média, o aproveitamento de mão de obra local foi da ordem de 70% do total de trabalhadores, bem acima do que costuma acontecer em outros empreendimentos. No total, a geração de empregos é estimada em 3.500 diretos e 15.000 indiretos.
A Suzano também investiu em programas de capacitação de pessoas na região com atuação em quatro frentes: o Capacitar, cursos de Construção Civil, Montagem Industrial e Serviços, que formou aproximadamente sete mil pessoas para trabalhar na construção da nova unidade. Além disso, outras 500 pessoas foram formadas para a operação da unidade. Destas, mais de 300 foram contratadas pela Suzano.
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